Learning Stations (estações de aprendizagem)

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"Learning Stations" é um procedimento de sala de aula cujo objetivo principal é o aluno se movimentar com um grupo para fazer diferentes atividades sobre o tema da aula. "Learning Stations" é uma referência a "workstations", que seria "baia" ou a parte de um escritório onde você trabalha, fica sua mesa, ferramentas, computador e outros. "Learning Stations" promove o mesmo conceito só que para a aprendizagem.

Tradicionalmente, alunos fazem uma série de atividades escritas para dominar um tema, ou fazem atividades variadas seguindo o professor. Nesse procedimento "Learning Stations", alunos têm um tempo determinado para fazer atividades variadas, seja sentados ou em pé, seja com o mesmo grupo ou com grupos diferentes. A cada X minutos, os alunos precisam mudar de atividade, que lhes será entregue ou que precisam se deslocar na sala de aula para fazer. Acreditamos que há mais desenvolvimento de autonomia do aluno, que precisa controlar seu tempo, se movimentar e a trabalhar em grupo para concluir cada tarefa dada.

Apliquei esse procedimento com turmas de 6o. a 9o. Anos. Os alunos precisavam conversar e anotar suas conclusões sobre temas e experiências diversas que eu apresentaria em aulas posteriores sobre nosso curso PDPI na GSU em Atlanta, EUA, além de fazer algumas atividades em laptops no Power Point e no MS Word. Algumas conclusões foram:

- Resistência a deslocamento pela sala de aula, principalmente de alunos mais velhos.
- Engajamento e motivação maior de alunos mais jovens.
- Desafio de ajuste de tempo para alunos fazerem cada atividade já que alguns grupos acabavam muito rapidamente ou levavam muito tempo. Nenhuma dessas situações levava a boa qualidade ou ao cumprimento das instruções dadas.
- Alunos não estão acostumados com rigidez de tempo estipulado já que batia o sinal de tempo e pediam para continuar ou davam um jeito de concluir depois de terminado o tempo.
- Problemas com autonomia: os alunos precisavam que eu desse ideias do que conversar e anotar apesar das instruções, além de normalmente terem dificuldade em resumir e ajudar a resumir o que foi conversado.
- Atividades no laptop eram tranquilamente concluídas já que eram bastante visuais, simples e mais diretas.
- A maioria dos alunos demonstrava gostar das atividades mas era bastante cansativo para o professor (sem um assistente) monitorar, estimular e avaliar cada grupo.

Nas aulas seguintes a essas Learning Stations, mostrei fotos e vídeos das nossas experiências em Atlanta, EUA, que levaram a um trabalho reflexivo escrito em grupo valendo nota para o bimestre.

Minha conclusão final é que esse procedimento era completamente novo aos meus alunos e acredito que, se o usasse mais vezes ao longo de um ou vários anos letivos, os alunos aproveitariam mais e ficariam mais próximos do ideal pensado na preparação.

Verifique os anexos com as Learning Stations que fizemos como alunos na GSU (slides em inglês do Power Point) e algumas que fiz como professor (docs em português).

O que achou desse procedimento? Já conhecia ou já usou? Usaria ou não nas suas aulas? Por quê? Comente! :-)













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